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Outubro rosa: Conheça e apoie essa causa!


Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

O INCA participa do movimento desde 2010, promove eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, assim como produz materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre prevenção e detecção precoce da doença.


O que é Câncer de mama?

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. Esse é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A proporção em homens e mulheres é de 1:100 - ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença. No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.

Idade

As mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas. Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno está no auge com a chegada dessa idade. A partir dos 50 anos, particularmente, os riscos entram em uma curva ascendente.


Sintomas de Câncer de mama

Os sintomas do câncer de mama variam conforme o tamanho e estágio do tumor. A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas.


Caso o tumor já esteja perceptível ao toque do dedo, é sinal de que ele tem cerca de 1 cm³ - o que já é uma lesão muito grande. Por isso é importante fazer os exames preventivos (como a mamografia) na idade adequada, antes do aparecimento deste e de qualquer outro sintoma do câncer de mama.

Sinais possíveis do câncer de mama:

⦁ Vermelhidão na pele, inchaço ou calor

⦁ Alterações no formato dos mamilos e das mamas, principalmente as alterações recentes, é possível até que uma mama fique diferente da outra

⦁ Nódulos na axila

⦁ Secreção escura saindo pelo mamilo

⦁ Pele enrugada, como uma casca de laranja

⦁ Em estágios avançados, a mama pode abrir uma ferida.


Autoexame de mama

O autoexame de mama não substitui o exame clínico que deve ser feito a cada dois anos a partir dos 30 ou 35 anos. Mas a mulher pode ajudar na detecção precoce do câncer de mama fazendo o toque das mamas. Mas encontrar um nódulo não quer dizer que seja um câncer. Só um médico pode fazer o diagnóstico após exames.


O autoexame é recomendado a partir dos 20 anos de idade;

A periodicidade deve ser mensal;

O ideal é fazer a palpação das mamas entre o quarto e o sexto dias após o fim do fluxo menstrual;

Mulheres que não menstruam devem fixar uma data para fazer a avaliação;

As mulheres devem fazer a apalpação dos seios em frente ao espelho e durante o banho ou deitadas;

Na frente do espelho, a mulher deve observar se há deformação ou alteração no formato das mamas, abaulamentos ou retrações e feridas ao redor do mamilo;

No banho ou deitada, a mulher deve observar a presença de caroços nas mamas ou axilas e secreção nos mamilos.

Mamografia


Os médicos recomendam a primeira mamografia entre 30 e 35 anos. Por volta dessa idade começam a ocorrer as primeiras transformações hormonais na mulher. A mamografia também é importante porque mulheres que trazem algum gene mutante podem manifestar o câncer nesta época.


A mamografia é o único exame capaz de detectar uma lesão cerca de cinco anos antes dela se tornar palpável, ainda na fase de microcalcificação. O uso da mamografia associado ao ultrassom garante 97% de acerto nos diagnósticos de câncer de mama.

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